Bill: Para dizer a verdade, nós estávamos prontos para lançar o álbum. Então a gravadora ouviu as músicas. Nós tínhamos a track list...
Tom: Todo mundo fez planos.
Bill: Todos fizeram planos. Nós estivemos muito perto de fecharmos shows, tínhamos material de promoção acontecendo e planejados, programas de TV e isso e aquilo. Então, todo mundo estava apenas colocando uma agenda em conjunto. A equipe estava animada. Todo mundo queria liberá-lo. E literalmente, no último segundo nós dissemos: “Ok. Não.”
Tom: Não foi bem assim quando falamos não. Foi mais: Nós precisamos voltar para o estúdio e começar escrever de novo.
Bill: E grandes coisas aconteceram. Nós estávamos no estúdio e gravando coisas grandes. Nós apenas tivemos uma execução incrível no estúdio e eu estava bem... Você sabe, “Essas músicas que estamos escrevendo agora são tão fortes e eu quero continuar escrevendo, quero continuar fazendo isso, porque coisas incríveis estão acontecendo.”
Tom: Veja, isso é o que no coro... Como quando tudo sai e o coro começa. Isso é perfeito. Isso é como o momento certo. Eu tenho a sensação de que quando nós começamos nosso...
Bill: A diferença entre mim e o Tom é isso... Ele é tão paciente. Tom é paciente pra caralho. Ele consegue sentar no estúdio e descobrir coisas. Ele pode tocar um pouco de cada instrumento e se ele não puder, mas quiser tocar algo, como essa porra de Spacedrum que ele estava olhando, e ele fica: “Oh meu Deus, isso parece ser interessante.”
Eu nunca faria isso. Eu odeio descobrir coisas. Esse é o porquê de eu não tocar um instrumento. Eu sento com uma guitarra e eu fico tipo: Se não posso tocar isso em cinco minutos, eu simplesmente não vou fazer isso. Tom e eu sabemos exatamente o que o outro pode fazer e há tanta coisa que Tom pode fazer e eu não posso. E nem tento entrar nessa, porque eu sei que, tudo bem, Tom faz isso. Ele sabe exatamente como produzir, quando os sons estão certos e digo a ele algo que eu quero, sei que ele vai encontrar e vai fazer isso. Ele consegue entender o que eu quero como mais ninguém consegue...
Tom: Às vezes nós temos uma maneira diferente de como queremos ir. Algumas vezes nós estamos em um ponto de uma música quando eu digo: Ok, eu quero ir desse jeito, blá blá blá...
A maioria das vezes eu ganho, mas às vezes você vem e diz “Não”.
Tom e Bill: Não, não, não, não, não, não, não. Não!
Tom: Como você pode não achar isso bom?!
Tom: Começa daqui? Não
*Cause we are one*
Tom: A parte mais irritante é quando Bill está sobre o efeito de drogas na cabine e inventa algo, então depois disso tenho de compor a coisa toda.
Tom: Gosto um pouco dessa parte.
Bill (áudio): Tom, eu não consigo fazer isso.
Tom: Mais uma vez para a câmera.
Bill (áudio): Tom, eu não consigo fazer isso.
Tom: Isso é exatamente o que ele me diz todo dia. “Tom, eu simplesmente não consigo fazer isso. Eu simplesmente sou estúpido pra caralho.”
Bill: Eu estou animado e claro, nervoso para compartilhar o que nós fizemos nos últimos anos longe do resto do mundo.
Tom: Mas isso é grande. Tudo se junta e soa grande. Nós estamos orgulhosos das músicas e tudo está simplesmente bem.
Bill: É claro que é um novo som.
Tom: Não, é um som muito diferente, sim.
Bill: Em 5 anos é tanta coisa que acontece. Há tantas pessoas que você conhece e você se apaixona e se desapaixona e há tanta coisa... Eu quero dizer, em 5 ou 4 anos pode ser...
Tom: Mudança de vida.
Bill: Mudança de vida, sim. Tem simplesmente um monte de coisas que aconteceram e eu acho que o álbum reflete isso.
Bill: Mas nós mudamos tudo um pouco. Nós mudamos o logo da banda, nós mudamos a arte do álbum. Tudo é muito... Nós somos muito específicos como nós queremos tudo. Tom: Entre nós pensamos até em mudar o nome da banda Tokio Hotel para apenas “Banda do Tom”, apenas “Tom” ou “Tom e a banda”.
Tom: Em geral, foi ótimo. Bill e eu começamos a trabalhar. Eu comecei a produção, então me dediquei. Eu toquei um pouco de baixo. Programei padrões do baixo ou qualquer coisa... Eu programei a bateria e todas essas coisas nas músicas antes do Gustav começar a editar a bateria. Essa era a sua parte. Georg tocou o baixo, então ele criou tudo isso... Eles tem seus próprios estilos então eu deixei isso para eles, perguntando se eles gostavam. Uma vez que eles receberam e colocaram em suas coisas, nós fomos até a Alemanha, fomos para o estúdio. Nós temos esse grande estúdio em Hamburgo e nós apenas gravamos a bateria e o baixo. Eu disse apenas, você sabe, seja criativo. Faça qualquer merda que você queira fazer, e nós adicionamos a está produção e foi assim que fizemos um monte de músicas, como *nome da música censurada* ou *nome da música censurada*. Eles têm os programas e os instrumentos ao vivo neles. Isso é como... Vem em conjunto de maneira agradável e é exatamente o som que eu queria ter. E é legal! É incrível. Eu acho que todas as músicas que fizemos no estúdio, isso que nós programamos e fizemos no computador precisa da influência da vida dos instrumentos. Isso é que nós precisamos. Porque nós não somos DJs, eu quero dizer, não ainda. Mas, você sabe, nós somos uma banda e eu quero ter esse sentimento de banda em toda música. Acho que foi isso que nós fizemos.
Próximo episódio: O principal motivo pelo qual nós viemos para L.A.
Tom: Isso é merda de cavalo?
Bill: Sim, eu estava me perguntando.
Tom: Ele tem isso.
Bill: Ah, Pumba!
Bill: Veja, esse pequeno cachorro está comendo muito, por isso preciso comprar grandes sacos
Tradução: Tokio Hotel Archive